Entre 1930 e 1964, o controverso e irreverente cordelista baiano Cuíca de Santo Amaro teria produzido cerca de 100.000 folhetos, ilustrados por Sinésio Alves. Nos textos, abordava desde o custo de vida, os crimes presentes nas páginas policiais até as manobras dos líderes envolvidos na Segunda Guerra Mundial, como Hitler e Stálin. As historinhas, muitas vezes obscenas, vendiam facilmente nas feiras de Salvador. Cuíca foi transformado em personagem dos escritores Dias Gomes e Jorge Amado e de filmes de Roberto Pires e Anselmo Duarte.